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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Disfluência Normal

Olá Malta!

Hoje iremos falar sobre Disfluência Normal...
Mas antes de explicar o que é a Disfluência Normal, iremos esclarecer o que é a Fluência da fala.

Para uma pessoa se considerar um falante fluente é necessário ter em conta alguns aspetos:

"1° Tempo de duração da fala - o tempo que a pessoa demora a dizer uma palavra ou frase deve ser confortável para si própria e para o seu ouvinte (interlocutor).

2° Ritmo - acelerado, lento, moderado. O ritmo deverá permitir uma boa dicção de todas as palavras e a compreensão das mesmas por parte do seu ouvinte.

3° Entoação - engloba a acentuação correta das palavras, ao nível das sílabas tónicas, e a acentuação correta da frase (se é uma pergunta, uma exclamação, uma afirmação, etc.).

4° Frequência - o número de vezes que ocorrem pausas, hesitações, repetições, reformulações, prolongamentos ou bloqueios por frase.

5° Complexidade do vocabulário e dos enunciados que se pretendem transmitir; formulação e transição entre as frases que se querem dizer; os sons da língua, a facilidade de produção dos mesmos sem esforço. E por último, o meio ambiente que rodeia o falante".

Depois de todos estes pontos... pense se você nunca gaguejou ao apresentar um trabalho na escola ou pense naquele momento em que lhe faltou as palavras ao falar com um rapaz (rapariga) que você gostava, por causa do nervosismo.

Todas as pessoas, sem exceção, passam por momentos de falta de fluência, independentemente da idade. A ocorrência dessa falta de fluência depende basicamente do que se fala, onde se fala e para quem se fala, o que envolve mudanças nos estados emocionais das pessoas.

Assim, a disfluência normal acontece quando a pessoa tem dificuldade em dizer o que quer por esquecimento da palavra que queria usar, constatação de que a palavra ou frase não está a sair exatamente como pretendia ou por estar nervosa, ansiosa, insegura, etc. Sendo que as manifestações mais frequentes desta disfluência são repetições de palavras ou frases, revisões, interjeições, pausas longas ou hesitações.














Referência: Gaiolas, Mónica. Gaguez da infância à adolescência. Portugal, 2010. Editora: Vogais & Companhia.

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